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Fisioterapia da Unigran Capital utiliza jogos de videogame em aula sobre reabilitação de atletas
O videogame costuma ser lembrado como brinquedo de criança ou algo que adultos utilizam em horário de folga para se distrair. Porém, o uso dos games vai bem além disso e a Unigran Capital já incluiu a “gamificação” na sala de aula. Um dos cursos que já utiliza o recurso do videogame é o de Fisioterapia.
Na última semana, os alunos do 1º semestre tiveram uma aula sobre o emprego do videogame como parte do tratamento de lesões em fisioterapia esportiva. Contudo, segundo o coordenador do curso de Fisioterapia da Unigran Capital, Prof. Dr. Renato Silva Nacer, na fisioterapia, a utilização dos jogos de videogame vai além das lesões musculoesqueléticas. Os games podem até mesmo auxiliar pacientes com sequelas de acidente vascular encefálico nos procedimentos de fisioterapia neurológica.
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Professor Renato Silva Nacer orienta aluna em aula sobre lesões em atletas
De acordo com Nacer, na aula – direcionada ao 1º semestre – os alunos realizaram uma simulação de atendimento para pacientes na fase final de reabilitação esportiva. O videogame é utilizado para demonstrar o atendimento, objetivos e a tecnologia e inovação na Fisioterapia.
“Dentro da Fisioterapia existem várias especialidades e uma delas é a fisioterapia esportiva. Realizamos a simulação do atendimento de um paciente com lesão no joelho na fase final de reabilitação. Utilizamos o videogame como uma ferramenta lúdica para simular uma atividade que ele faça e, ao mesmo tempo, o fisioterapeuta vai dando os estímulos nos membros inferiores para fazer o processo de reabilitação”, explica o professor.
Na aula com a utilização do videogame, os alunos foram os “pacientes” e vivenciaram o que um paciente na fase final de reabilitação precisa. O jogo selecionado pelo professor foi de esqui, em que é necessário ficar com o joelho semiflexionado e executar movimentos corporais.
“Nesse momento, em que ele [o aluno/paciente] vai fazendo movimentos corporais, estará em cima da cama elástica – que é instável – e eu vou dando mais instabilidade para que ele consiga se segurar ali em cima e isso vai tendo treinamento sensorimotor”, detalha Nacer.
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Atualmente, o videogame já é utilizado até mesmo como forma de tratamento em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), segundo Nacer.
“Levamos o videogame para dentro da UTI para estimular pacientes que estão acamados a realizarem movimentos. Na fisioterapia neurológica também é utilizado. Pacientes com sequelas de acidente vascular encefálico treinam com jogos de Nintendo Wii e Xbox. Então, já existe a inclusão dessa ferramenta tecnológica na reabilitação, usado pelo fisioterapeuta. Estamos levando para os alunos vivenciarem isso em sala de aula”, conclui o professor.
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