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I Jornada do Espaço Construído une Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e movimenta a Unigran Capital

A I Jornada do Espaço Construído uniu os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e movimentou a Unigran Capital, nesta semana. Foram três dias de palestras e oficinas que abordaram temas que envolvem as duas profissões.

Foram aprendizados que passaram pelo desenho a mão livre, reaproveitamento de mármores e granitos, design de móveis, muralismo, a influência das cores no ambiente hospitalar, pesquisa e área acadêmica das profissões, startups e novos modelos de negócios para arquitetos, verticalização da paisagem e tendências de texturas.

Além das palestras e oficinas, a I Jornada do Espaço Construído também movimentou os alunos que desenvolveram instalações e obras de arte que foram expostas e promoveram interação entre os alunos e os conteúdos estudados em sala de aula.

Oficina de desenho a mão livre
Prof.ª Esp. Nádia Mattos Melo (coordenadora do curso de Design de Interiores, a arquiteta e urbanista Thiemy Shinzato (Oficina Muralizando Ideias) e Prof.ª Esp. Alessandra Chaia
Professores durante a I Jornada do Espaço Construído
Prof. Esp. Osvaldo Abrão de Souza, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo

Auditório ficou lotado durante as palestras

Pesquisa

No terceiro dia da I Jornada do Espaço Construído, a acadêmica do 5º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unigran Capital, Karolline Lima, apresentou a palestra “A influência das cores em ambientes hospitalares”, resultado da pesquisa que desenvolve no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), sob a supervisão da Profª PhD Katia Alexandra de Godoi e Silva.

“A pesquisa trata do ambiente construído dentro do contexto hospitalar e da qualidade desses ambientes. Como essas cores são utilizadas, como são aplicadas e as suas consequências. As cores são aplicadas na setorização, no processo de triagem dos pacientes, na identificação de tubulações previstas na norma, por exemplo. A pesquisa traz essa utilização atual das cores. Não a cor como um método de tratamento, mas como ela [a cor] é aplicada nesses ambientes e como pode tornar esses ambientes acolhedores, facilitar locomoção e tornar esses ambientes mais ágeis”, explica Karolline.

A professora Katia Alexandra destaca que os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores são cursos novos na Unigran Capital, mas que já despertam o interesse de alunos que querem seguir para a área de pesquisa.

“Tenho uma pesquisa sobre Metodologias do Ambiente Construído. Dentro dessa pesquisa, eu trabalho com professores do curso e nós fazemos publicações. Nesse último ano fizemos o mapeamento de todas essas metodologias. Envolve, além de mim, a professora Alessandra Chaia, o professor Eduardo Duarte, a professora Nilce Lucchese e a professora Renta Nagle. Dentro dessa pesquisa a gente tem a possibilidade de orientar os alunos que são do Pibic Então, tem o envolvimento dos alunos e hoje foi um dia para que a gente pudesse trazer e divulgar a pesquisa.

A acadêmica Karolline Lima e a professora Katia Alexandra de Godoi e Silva (ao centro)

Por toda a Unigran Capital

A Jornada do Espaço Construído movimentou a Unigran Capital. Além das palestras os acadêmicos de todos os cursos acompanharam atrações musicais e culturais no pátio. Uma das atrações foi a instalação “Expressão da Cidade: dos zigurates aos arranha-céus, atitudes sustentáveis de planejamento foi feita pelos acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo 3ªA e 3ºB, sob a coordenação professor Osvaldo Abrão de Souza e supervisão dos professores  Nilce Lucchese e Cláudio Lucchese.

Os professores  Nilce Lucchese e Cláudio Lucchese

De acordo com a professora Nilce, a instalação foi desenvolvida após a leitura do livro “O que é Cidade”, de Raquel Rolnik.

“É um livro pequeno, porém, muito intenso. Conta toda a trajetória do homem na sua atração pelo coletivo. Desde “A Cidade Imã” que é um subcapítulo do livro até a “Cidade Industrial”, que passa pela Revolução Industrial. Lógico que esse passeio pela história é essencial para os futuros arquitetos e essa disciplina prepara os alunos para a disciplina de urbanismo. Os alunos foram lendo e eu buscava metodologias para essa leitura”, detalha a professora.

Após os subsídios teóricos com a leitura do livro, o professor Cláudio passou a trabalhar a parte prática com os alunos. “Alguns alunos não estavam entendendo o que é uma instalação. Nós fizemos um trabalho em sala de aula sobre o que é uma instalação. Eles fizeram pesquisas e começaram a abrir a visão do que era uma instalação. Que ela poderia ter uma mensagem subliminar. Você vê detalhes que te fazem pensar sobre o assunto”, comenta o professor.

“Aranha” céu
Obra foi exposta na entrada da instalação
A “Cidade Imã” com base na obra literária
Maquetes feitas pelos alunos
Instalação desenvolvida pelos alunos do 3º semestre de arquitetura

O professor destaca também que todo o material pelos alunos na instalação será reciclado na usina de reciclagem de Campo Grande. “Trabalhamos com papelão, restos de outros eventos e quando acabar aqui, tudo vai ser reciclado. A sustentabilidade é um dos focos do trabalho”, diz Claudio. “Não tem purpurina, acrílicos, não tem vidro, mas tem sustentabilidade porque ninguém gastou nada. e esse processo criativo nos aproximou muito dos alunos”, finaliza Nilce.

Startups

Na palestra “startup Morar Bem”, as arquitetas e urbanistas e Jéssica Nascimento e Thainara Cunha apresentaram a startup como um novo modelo de negócio para os arquitetos e urbanistas. A “Morar Bem” – criada por elas- é uma starup “recém-nascida” e que tem foco na reforma de moradias em situação de vulnerabilidade.

As arquitetas começaram com a startup no começo deste ano e entraram no programa de aceleramento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os atendimentos ao público começaram em abril.

“Trouxemos uma ideia um pouco diferente para a Unigran Capital para tirar essa ideia que os acadêmicos têm, de que quando se formar, vão fazer casa em condomínio de luxo e é só isso que os arquitetos fazem. Viemos mostrar que existem outras possibilidades. Que pessoas que, a princípio, não tem acesso à arquitetura podem ter acesso à arquitetura. Se se você mudar um pouquinho o seu foco, você vai ter um imenso mercado de trabalho. Viemos mostrar que o lado social da Arquitetura pode ser muito lucrativo e tem muito mercado de trabalho”.

Thainara explica que a startup realiza reformas fracionadas. Ou seja, um cômodo por vez e o foco principal é o público de baixa renda.

“Nós lidamos com pessoas que moram em casas insalubres. Pessoas que moram em casas que não têm ventilação, que tem mofo e podem causar problemas de saúde. Oferecemos a reforma daquele cômodo: projeto arquitetônico, materiais e mão de obra. Entregamos a reforma feita em dez dias com um preço X. Então, se fecharmos com um preço e der algum problema, não vai ser aquela história de reforma que o cliente vai aumentando. Fechamos em um preço X e é aquilo e pronto e parcelamos em até 30 vezes”.

Segundo a arquiteta, o mercado é tão promissor que elas tiveram que expandir os negócios e, além de atender moradias em situação insalubre, passaram a atender outras pessoas. “Tem um mercado enorme para isso. O nosso foco era só a parte social, mexer só com casas insalubres, mas tivemos que abrir duas vertentes do Morar Bem: o Morar Bem e o Morar Bem Social. O Morar Bem Social continua com o nosso foco de só atender a questão da insalubridade e o Morar Bem ele veio para atender todo mundo. Porque além de vender uma reforma, estamos vendendo comodidade”.  

Apresentação musical durante a I Jornada do Espaço Construído

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